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Aluno da rede estadual ganha medalha em competição internacional de astronomia e astrofísica

Aluno da rede estadual ganha medalha em competição internacional de astronomia e astrofísica

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Maria Eduarda Alves de Araújo, 17 anos, aluna da Escola Estadual (EE) Maria Calderaro, situada em Presidente Figueiredo (a 117 km de Manaus), conquistou a medalha de prata na Olimpíada Internacional de Física e Astronomia Copernicus, realizada em Houston, Texas, nos Estados Unidos. Representando o Amazonas como única participante do estado, ela também alcançou o 3º lugar no ranking mundial.

A competição, que testa conhecimentos em física e astronomia, visa incentivar estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, de diversos países, a explorarem as áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

Realizada entre os dias 5 e 10 de janeiro, a olimpíada incluiu exames, desafios interativos e questionários práticos, além de atividades como jogos de física, quebra-cabeças e desafios improvisados.

Para Maria Eduarda, a experiência foi marcante. Apesar do nervosismo e das dificuldades enfrentadas durante os exames, ela destaca a troca de experiências com outras delegações como um dos momentos mais significativos da competição.

“Após o teste, a delegação brasileira compartilhou uma sensação coletiva de realização. Mesmo sem saber o resultado, todos tínhamos a certeza de que havíamos dado o nosso melhor. Essa experiência não foi apenas um marco acadêmico, mas também uma conquista pessoal que ficará para sempre na minha memória”, declarou a estudante.

Durante sua estadia nos Estados Unidos, Maria Eduarda participou de visitas técnicas enriquecedoras, conhecendo planetários, museus, observatórios e o renomado “Space Center” de Houston. Ela também destacou a relevância das palestras com astrônomos, que permitiram visualizar na prática os conceitos estudados em sala de aula.

Apoio em sala de aula
Rodrigo Garcia, professor e orientador de Maria Eduarda, explicou que, além de aprimorar habilidades como autoconfiança, resiliência e persistência, a estudante teve a oportunidade de aprofundar conhecimentos e interagir com colegas com interesses semelhantes. Ele enfatizou a importância de incentivar a participação dos alunos em competições como essa.

“Competições desse tipo promovem o desenvolvimento acadêmico e encorajam os alunos a explorarem temas além do currículo escolar. Além disso, estimulam as escolas a melhorarem suas metodologias de ensino. Resultados como o de Maria reforçam a necessidade de investir em educação científica, tecnológica e cultural”, concluiu o professor.

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