O secretário de Estado de Energia, Mineração e Gás (Semig), Ronney Peixoto, e o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama), Aluizio Barbosa, participaram, nesta quarta-feira (30/04), de reunião no Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília, com representantes da ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional) e do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). O encontro teve como objetivo apresentar iniciativas do Governo do Amazonas voltadas à transição e eficiência energética, com foco especial em comunidades isoladas do interior.
Durante a reunião, Aluizio Barbosa detalhou três projetos estratégicos: o Programa de Gestão e Eficiência Energética, que prevê redução de até 30% no consumo de energia em prédios públicos; o Projeto de Transição Energética na Mobilidade Fluvial, com a proposta de aquisição de embarcações elétricas para transporte escolar; e a realização do 2º Seminário do Papel dos Municípios na Transição Energética, voltado para os prefeitos dos 61 municípios do interior.
“Nós viemos apresentar ações já em andamento, em conformidade com a Lei Estadual nº 5.350/2020, que estabelece diretrizes para o uso de fontes renováveis e eficiência energética”, afirmou Barbosa, destacando o compromisso do Estado com a sustentabilidade e a redução de despesas públicas.
O secretário Ronney Peixoto reforçou que a eficiência energética é uma das prioridades da atual gestão. “Estamos desenvolvendo projetos tanto para Manaus quanto para o interior, com o objetivo de ampliar a segurança e eficiência do sistema energético”, declarou. Ele também destacou a importância da parceria com a ENBPar e o Procel para viabilização das iniciativas.
O diretor da ENBPar, Miguel Marques, elogiou a estrutura técnica do Governo do Amazonas e a elaboração de projetos sem custos para os municípios, voltados à captação de recursos para iniciativas de eficiência energética. “Isso está alinhado com nosso objetivo de contribuir para a segurança energética e a sustentabilidade do setor elétrico”, concluiu.