Em setembro de 2024, o estado do Amazonas alcançou um total de US$ 1,24 bilhão na Corrente de Comércio, somando exportações e importações. As exportações somaram US$ 71,72 milhões, enquanto as importações chegaram a US$ 1,17 bilhão, com um aumento de 7,21%, mesmo enfrentando os desafios da seca nos rios.
A análise, feita pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), está disponível no Portal do Planejamento. A Alemanha foi o principal destino das exportações amazonenses pelo segundo mês seguido, com o ouro em formas semimanufaturadas sendo o principal produto exportado, somando US$ 12,72 milhões. A Argentina ficou em segundo lugar, destacando-se na importação de motocicletas, que representaram 46,42% do total exportado para o país.
Nas importações, a China continuou como o principal parceiro comercial do estado, com destaque para “outros suportes gravados”, que somaram 13,77% das importações. O Vietnã também se destacou com o envio de processadores e controladores, representando 36,82% das importações provenientes do país.
De acordo com Serafim Corrêa, secretário da Sedecti, apesar da estiagem, o estado manteve o fluxo de insumos essenciais para a Zona Franca de Manaus, e o desempenho econômico deve continuar em alta, com a previsão de um recorde histórico de importações.
Entre os municípios do interior, Presidente Figueiredo e Itacoatiara foram destaques nas exportações, com ferro-ligas e soja, respectivamente. Já nas importações, Itacoatiara registrou US$ 14,85 milhões em óleos de petróleo da Rússia, enquanto Coari se destacou com a importação de turbinas a gás do Reino Unido.
Os dados fazem parte do monitoramento mensal da Balança Comercial do Amazonas, elaborado pelo Departamento de Estatística e Geoprocessamento (Degeo) da Seplan, em colaboração com a Sedecti.