A Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), por meio dos sete Centros Estaduais de Convivência da Família (CECFs) e do Idoso (Ceci), realizou, entre janeiro e novembro de 2024, diversas ações voltadas para aprimorar as políticas públicas, trazendo oportunidades e promovendo desenvolvimento. Durante o período, foram contabilizados mais de 1,3 milhão de atendimentos, beneficiando principalmente pessoas em situações de vulnerabilidade e risco social.

Esses espaços, mantidos pelo Governo do Amazonas, têm como objetivo fortalecer os laços familiares em diferentes áreas de Manaus, oferecendo programações que envolvem toda a família. As atividades incluem campanhas educativas e de saúde, palestras, cursos de qualificação, apresentações culturais, oficinas temáticas, bazares, eventos esportivos como torneios e caminhadas, além de atividades de lazer e turismo cultural.

A secretária da Seas, Kely Patrícia, ressaltou a relevância desses equipamentos públicos: “Os Centros de Convivência têm um papel fundamental no fortalecimento dos vínculos e na oferta de serviços essenciais, como esportes, educação, saúde e lazer, especialmente para aqueles em situação de vulnerabilidade.”

Foco no fortalecimento familiar e comunitário

Segundo Rita Abecassis, coordenadora do Projeto Vínculo SUAS: Rede de Cuidados da Família e da Comunidade/SEAS (RCFC), os centros foram criados para implementar uma política de Proteção Social Básica. “Todas as ações buscam valorizar a família, promovendo uma melhor qualidade de vida e assegurando o direito à proteção social e cidadania,” destacou.

O trabalho dos centros é realizado em colaboração com órgãos como a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, a Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), o Cetam e a Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI). Essa gestão integrada permite um alcance ainda maior das iniciativas.

Impacto nas vidas da comunidade

Frequentadores relatam mudanças significativas em suas vidas graças às atividades oferecidas pelos centros. Jane Socorro Moreira, de 65 anos, participa há mais de dois anos e enfatiza a qualidade das oportunidades, como aulas de pilates gratuitas. “É um local que promove bem-estar, convivência e saúde,” afirmou.

Outra frequentadora, Maria Augusta Lima Souza, de 58 anos, destacou como os centros oferecem suporte físico, psicológico e social, especialmente para idosos. “Já vi pessoas chegarem quase sem conseguir andar e, hoje, estão bem-dispostas, caminhando normalmente,” relatou.

Ações e projetos de destaque

Nos primeiros 11 meses do ano, os centros promoveram atividades físicas como hidroginástica, caminhada e dança, além de eventos culturais e cursos de qualificação em parceria com o Cetam. Também ofereceram serviços de saúde, como vacinação, aferição de pressão arterial e testes de glicemia, além de campanhas como a “Semana da Mulher”, “Setembro Amarelo” e “Outubro Rosa”.

O Projeto Mais Vida, outra iniciativa realizada nos centros, focou em atividades esportivas e fisioterapia, totalizando mais de 397 mil atendimentos em 2024. As atividades incluem aulas de pilates, zumba, musculação e hidroginástica, todas voltadas para a promoção da saúde e do bem-estar.

Esses resultados reforçam a importância dos Centros de Convivência como ferramentas transformadoras na vida das comunidades atendidas, mostrando o compromisso da Seas com o fortalecimento social e a melhoria da qualidade de vida da população.