Um estudo financiado pelo Governo do Amazonas está trazendo boas notícias para os produtores de bananas. Ao aplicar doses controladas de ozônio (O3) no processo pós-colheita, os pesquisadores descobriram uma maneira eficaz de reduzir a contaminação por microrganismos e aumentar os agentes de defesa naturais das frutas.
Coordenado pela doutora Aline Ellen Duarte de Sousa, da Universidade Federal do Amazonas, o estudo revelou que a aplicação de ozônio reduziu significativamente a antracnose, uma doença comum que afeta as bananas após a colheita. Além disso, o ozônio aumentou o tempo de prateleira das bananas, proporcionando aos produtores um período maior para comercialização.
Os resultados promissores não apenas oferecem uma alternativa sustentável aos fungicidas comerciais, mas também têm o potencial de enriquecer nutricionalmente as bananas, tornando-as mais saudáveis para os consumidores. Embora a tecnologia do ozônio possa inicialmente representar um custo adicional, os benefícios a longo prazo para a qualidade das frutas e a confiança dos consumidores compensam esse investimento.
Esse avanço na pesquisa não só impulsiona a inovação tecnológica na região, mas também contribui para o desenvolvimento de práticas mais seguras e eficientes na indústria de frutas, destacando o compromisso do Governo do Amazonas em apoiar a ciência e a sustentabilidade.