Fiscais ambientais e técnicos do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) participaram, nesta quarta-feira (26/02), de um treinamento de primeiros-socorros promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM). A capacitação, que teve duração de várias horas, foi organizada pelo Núcleo de Apoio ao Servidor (NAS) do Instituto, com o intuito de aprimorar a preparação dos profissionais para situações de emergência.
Segundo o diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, o treinamento é essencial para os fiscais e técnicos, que frequentemente atuam em áreas remotas, onde a rapidez no atendimento pode ser decisiva.
“Com essa capacitação, eles ficam mais preparados para lidar com emergências, garantindo maior segurança nas atividades de fiscalização e monitoramento ambiental. A ação também reforça o compromisso do Ipaam com o bem-estar de seus servidores”, destacou o gestor.
O coordenador do NAS, psicoterapeuta Igor Queiroz, enfatizou a importância do treinamento, que surgiu após um incidente em que uma servidora precisou de atendimento e foi socorrida por um colega que possuía conhecimentos em primeiros-socorros.
Diante da necessidade de qualificar mais servidores para situações de emergência, o Ipaam estabeleceu uma parceria com o Corpo de Bombeiros, possibilitando a realização do curso. Ministrado pelo tenente do CBMAM, André Jesus, o treinamento abordou técnicas essenciais para o atendimento em urgências.
“Os primeiros-socorros são fundamentais para salvar vidas, pois quem realiza o atendimento inicial pode fazer a diferença. Se a pessoa estiver bem treinada, as chances de sobrevivência aumentam consideravelmente”, afirmou o tenente.
Dia a dia
A maioria dos técnicos e fiscais do Ipaam atua em campo diariamente, percorrendo áreas isoladas do estado. A bióloga Viviane Pavanely, técnica da Gerência de Fauna (Gefau) do Instituto, explicou que, em casos de incidentes, os primeiros-socorros são cruciais para manter a vítima viva até o atendimento especializado.
“Para nós, que trabalhamos diretamente no campo, onde o socorro muitas vezes está distante, é essencial saber realizar manobras de reanimação e acionar corretamente os serviços de emergência. Esse conhecimento pode fazer a diferença, reduzindo riscos de sequelas e, em alguns casos, evitando óbitos”, ressaltou a profissional.